2006-03-28

Apresentação da A.C.R. "Os Bravos da Boa Luz" à Câmara Municipal de Braga

No dia de hoje, a nossa Associação deu por terminado o ciclo de apresentações aos diversos poderes administrativos instalados no nosso concelho.
Assim, por volta das 12h00m, o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Braga - o Eng. Mesquita Machado - recebeu com a cordialidade esperada uma delegação constítuida por alguns membros dirigentes.
Questionado sobre a nossa Associação, o Presidente da Câmara, disse que está bem informado sobre as actividades levadas a cabo pelos Bravos, anunciadas pela comunicação social local, o que não deixa de ser motivo de satisfação para a Associação.
Foi também esclarecido o facto de que, a Associação, se encontra repartida por três freguesias (Sé, Maximinos e Cividade) e não apenas a da Sé, como erradamente mencionam algumas pessoas.
Foi dado a conhecer ao édil a possibilidade de em pouco tempo a Associação ficar sem sede o que mereceu atenção por parte do mesmo.


2006-03-27

Conhecer e Amar a Nossa Terra: Roteiro de D. Diogo

Após a homenagem ao saudoso bravo Mestre Rogério Proença, as atenções da Associação viram-se desde já para o próxima actividade que consta do Plano de Actividades para 2006.
Assim, no dia 25 de Abril, os Bravos vão promover uma visita guiada no Museu dos Biscainhos.
Esta actividade insere-se no Plano de Visitas "Roteiro D. Diogo" que tem em vista a promoção da zona histórica de Braga, junto dos associados em particular.
Espera-se uma forte adesão dos nossos associados bem como de outros cidadãos bracarenses interessados no vasto espólio cultural e artístico da nossa grande e eterna "Bracara Augusta".




Exposição de Pintura: Homenagem ao Mestre Rogério Proença




2006-03-16

Apresentação da Associação ao Governo Civil do Distrito de Braga

Na passada terça-feira pelas 11 horas, membros da direcção dos Bravos deslocaram-se ao Governo Civil com o propósito de dar a conhecer a Associação e os objectivos traçados desde a sua constituição.
Recebidos pela Adjunta do Governador Civil, a Dra. Ana Costa, em ambiente de cordialidade e simpatia, os Bravos acabaram por passar a mensagem, pois foi dada importância por parte da responsável administrativa às causas pelas quais os Bravos lutam (preservação de tradições, solidariedade com a terceira idade, entre outras).
Os Bravos endereçaram um convite ao Sr. Governador e à Sra. Adjunta no sentido de se deslocarem à Exposição da Obra de Mestre Rogério Proença que decorrerá na Junta de Freguesia da Sé.

2006-03-12

Condolências para os familiares e Inter da Boavista

Neste doloroso momento para a Associação irmã da nossa para o qual nos faltam palavras, queremos enviar um abraço de solidariedade para os dirigentes e familiares dos atletas e o desejo de um rápido restabelecimento destes.
Nem necessário será dizer que encontrámo-nos receptivos a qualquer acção solidária que esteja ao nosso alcance.

2006-03-07

A Obra do Mestre Rogério Proença

É já nos dias 24, 25 e 26 de Março que a Associação vai promover uma homenagem a um dos mais conceituados artistas da história recente de Braga.
Uma pequena galeria estará aberta ao público na Junta de Freguesia da Sé, para que os cidadãos bracarenses conheçam ou relembrem a obra de um talentoso homem, que foi um importante restaurador de arte-sacra do país e um pintor que chegou a exportar as suas requintadas obras para locais longínquos.
Ao saudoso bravo Rogério Proença, os seus amigos e vizinhos têm a honra e dever de lhe prestar tamanha homenagem.

2006-03-06

Homenagem ao Bravo Bino - Um dos heróis da Taça de 1966

Já está!
O Bravo Albino Aguiar e Sousa pode ficar descansado o resto da vida pois viu reconhecido por parte da Associação, todo o profissionalismo, empenho, saúde e carinho que dedicou ao mais prestigiado clube minhoto, o Sporting Clube de Braga.
Muitos dos membros da A.C.R. Bravos da Boa luz, compareceram para homenagear um dos mais conceituados jogadores que já vestiu a camisola vermelha e branca e ainda por cima da terra!
Pessoas dos mais variados quadrantes sociais, políticos e associativistas também marcaram presença como reconhecimento do esforço do Bino em prol do S.C.B. e também para viajar no tempo e rever as memórias de jornadas gloriosas da história do clube tão eclético como é o Sporting Clube de Braga.
Na mesa de honra, além da sua esposa, Bino mereceu a companhia dos principais dirigentes dos Bravos, do Presidente da Junta da Sé, de um representante da Freguesia de Maximinos e antiga glória do S.C.B., o ex-guarda-redes Faria e o grande chefe do departamento de futebol dos anos 60, o Sr. Manuel "Néné" Coelho.
Após o digno jantar - um suculento cabritinho assado - foi tempo de dar às cordas vocais e falar do homem, que tinha magia nos pés, coisa rara naquela altura e que até ajudou a impôr duas das mais estrondosas derrotas de Eusébios e ca. por 4-1 em 65/66 e 4-0 em 66/67.
Após a entrega dos prémios "carreira" gentilmente oferecidos tanto pelos Bravos, bem como pela Junta de Freguesia da Sé e do Presidente do S.C.B. foi tempo de se deleitar com maravilhosas sobremesas ao som de cantares ao desafio, noite de fados e o salão transformou-se por largos momentos num salão de dança improvisada bem ao jeito das nossas gentes.
O Sr. Teixeira teve a honra de dedicar o primeiro fado da noite para o famoso número 7 que fez o passe para o golo de Perrichon na vitória da única Taça de Portugal da história dos clubes minhotos.
Bino, rejuvenesceu a olhos vistos com tamanha festa de homenagem e oxalá esta nossa iniciativa se possa alastrar a outras associações do concelho, para que possam homenagear outros heróis de tempos idos.
Quiça o Sporting Clube de Braga, não fará também uma festa de homenagem em honra daqueles que conseguiram não só o feito de vencer a Taça como também realizar campeonatos com resultados de relevo.

Faria, Bino e Néné Coelho - Antigas Glórias do S.C. Braga

Família do homenageado

Actuação do Grupo Musical "Sons da Terra"

A gloriosa camisola de Bino na Final de 1966


Bailarico improvisado ao som da banda

Vídeo-montagem dedicada ao Bino

Associação tem a agradecer a participação de pessoas e entidades que ajudaram à realização do evento, seguidamente mecionadas:

  • Sr. Filipe Ribeiro: "Personalizar" - Rua Dr. Manuel Monteiro, 84 Braga
  • Sr. Alberto Queirós: "Foto Queirós" - Rua Nova Santa Cruz, C.C. Loja 3 - Braga
  • Sr. Xavier: "Xavier & Ramoa, Lda" - Rua Dr. Alberto Cruz, 16 Braga
  • Sr. Francisco Teixeira: "Grupo Musical Sons da Terra"

Entrega de recordações alusivas à Festa de Homenagem

A Associação "Os Bravos da Boz Luz", a Junta de Freguesia da Sé e o Sporting Clube de Braga, felicitaram o antigo jogador do Sporting Clube de Braga, Bino, na passagem dos 40 anos da conquista da Taça de Portugal com entregas individuais de troféus.

O Secretário da Direcção da nossa associação - Zé do Egipto - entregou um troféu rigorosamente detalhado, o que provocou a emoção a muita gente.

Seguidamente, o Presidente da Junta de Fregusia da Sé, fez um pequeno discurso cheio de humildade em honra do outrora talentoso jogador bracarense. Uma salva de prata foi então o brinde que António Sousa trouxe, por parte da freguesia na qual reside Bino há muitos anos.

Por fim, na ausência do Presidente do Sporting Clube de Braga que aceitou o convite, mas que por alteração de horário do jogo Boavista F.C. - S.C. Braga ficou impossibilitado de assistir à festa, fez chegar a pedido de António Salvador, um bonito cristal ao "Rei das Trivelas".

Bino, agradeceu com gestos a todas as entidades pois não conseguia expressar por palavras aquilo lhe ia na alma. Nós compreendemos e dizemos..."OBRIGADO BINO!"



Galeria de Homenagem ao jogador Bino e dos 40 anos da vitória na Taça de Portugal

Na ala anexa ao salão onde decorreu o jantar, foi exposta uma galeria com cópias de jornais que relatam feitos e épocas de ouro do Sporting Clube de Braga no geral e recordações sobre o jogador Bino em particular.
Os olhos dos amigos, vizinhos, colegas e alguns braguistas que se inscreveram no jantar, brilharam ao ler pela primeira vez ou reler, passagens históricas nos jornais Correio do Minho, A Bola e Record sobre o S.C. Braga.
Após o jantar foi projectado um pequeno vídeo do jogo da final da taça do nosso eterno contentamento, que fez delirar os presentes que não se fizeram rogados e voltaram a gritar "GOOOOOOLO!" aquando do momento em que o mítico Perrichon enfiou a bola na baliza sadina.
40 anos passaram mas uma mulher em especial (D. Dores) relembrou os cantares sobre a vitória do Braga que levou ao cantar colectivo durante o visionamento do jogo. Imperdível!
O bravo sentimento braguista é algo único! Só mesmo outro verdadeiro bravo braguista para o compreender!



"O Bino das Trivelas" - por António Poças do jornal Record

"Quando o meu amigo Evandro, me pediu que fizesse este texto de apresentação do Sr. Albino Aguiar e Sousa neste primeiro jantar de comemoração dos 40 anos da gloriosa vitória no Jamor, fiquei receoso e envergonhado.
Receoso por não ter conhecimento directo dos feitos de tão ilustre figura da história do Sp. Braga, que fez furor por esse país fora no tempo em que eu ainda mal me apercebia da vertente artística do fenómeno da bola. E envergonhado por ter de reconhecer que, mesmo agora, depois de levar meia vida a viver daquilo que escrevo sobre o futebol, pouco saber sobre o determinante contributo que o “Bino das Trivelas” deu para a melhor equipa da história do S.C. Braga, só comparável à actual.
E a verdade é que, até ambição do presidente Salvador nos trazer o milagre do título, a Taça de 1966 continuará a ser o símbolo nº 1 da mística bracarense. Se o seu colega Perrichon pousou por cá um par de anos e marcou o golo mágico que se perpetuou na história, Bino personifica a arte e a raça bracarense que durante toda a década de sessenta fez magia pelo lado esquerdo, nas fintas em velocidade e nos cruzamentos enviezados com a parte de fora do pé, quando não eram mesmo feitos com a parte de dentro. Os famosos passes de rosca, que trocavam os olhos aos defesas e levavam efeitos que atrapalhavam o corte e, não raras vezes, resultavam em autogolos. Ao que me contam, porque eu não vi, era uma espécie de Drulovic, com clones do Quaresma e do Simão. Mas ao contrário de Perrichon, nunca foi dado a excentricidades e preferiu sempre driblar as parangonas, pelo aborrecimento que é para o Bino expôr-se fora da intimidade.
É um bracarense de gema, que percorreu todos os escalões da formação no saudoso 28 de Maio. Tinha eu pouco mais de um mês de vida, quando o jovem Bino ajudou a tirar o Braga do buraco, na gloriosa subida de 64 à I Divisão, com a imparável ultrapassagem do Covilhã da última jornada, que encheu o 28 de Maio e rendeu um prémio de 200 euros (em dinheiro actual) para distribuir por toda a equipa. E foi Bino quem apontou o golo decisivo na conquista do título de Campeão Nacional da II divisão, tendo sido, já nessa altura, considerado o melhor jogador em campo.
Mas foi dois anos depois, no auge da carreira, que teve um papel determinante em toda a campanha de Taça, desde a eliminação do Benfica e do já campeão Sporting até à vitória na final sobre o detentor do troféu, o V. Setúbal.
Mas Bino é também um homem simples como nós e com apurado sentido de justiça. No primeiro dos três jogos da meia final, foi dele o golo que deu o empate a 1-1, a passe de Perrichon. Na segunda mão, em Alvalade, foi Bino que assistiu Perrichon na nova igualdade a um golo. “É justo. Em Braga deu-me ele o golo mim... Agora ficamos pagos”, como lembrava Bino à Bola na hora de festejar o empate que obrigou a desempate em campo neutro, marcado para o Restelo. Os lagartos só precisaram de atravessar a cidade para verem os amigos do Bino, mesmo roubadinhos, ganhar por 1-0. Resultado conseguido já depois de outro golo que, segundo rezam as crónicas, foi tirado de dentro da baliza com a mão mas o lance acabou por dar lugar a um penalti que o Perrichon desperdiçou, por deixar espirrar o pontapé.
Foi por essa altura que Bino ganhou direito à sua primeira entrevista nos jornais. E logo n “A Bola”, que era uma espécie de Record daquela altura. Agradecido pela oportunidade de aparecer e se promover no jornal, Bino fez questão de, em pleno Jamor e na euforia da conquista da Taça, ir entregar ao repórter da Bola destacado para o serviço, a camisola que todo o povo lhe pedia. Álvaro Braga, o pai do júnior, registou o gesto numa referência a um rapaz com “cara de menino, franzino mas valente, modesto, mas feliz”. Foi com esse “corpo miúdo de homem feito, coração generoso e agradecido”, que foi dar a camisola a quem antes o colocou em destaque. Como explicou na altura, “se tinha de oferecer a camisola a alguém era ao jornal que me ouviu pela primeira vez. A Bola contribuiu e eu retribuí”.
Numa edição que deveria servir de exemplo à imprensa provinciana de Lisboa e do Porto, a manchete desse dia da Bola, a rasgar toda a 1ª pag., falava numa “final provinciana no Jamor” em que houve “Vira do Minho com toque de tango argentino”. E destacava o espírito de proeza que permitiu vencer a armada invencível de Setúbal. Nessa proeza participou Bino em grande nível, depois de ter falhado o jogo traumático do campeonato, em Setúbal, que os nossos heróis perderam por 8-1. Se dúvidas houvesse sobre o papel e a influência de Bino, a diferença viu-se no Jamor: com Bino de novo a titular limpámos os gajos sem espinhas ali mesmo à beirinha da terra deles.
Quatro meses depois, o nosso homem volta a emprestar a sua arte a uma nova epopeia da história do Sp. Braga, na estreia da equipa em competições europeias na já defunta Taça dos vencedores da Taça. Eu ainda era miúdo mas desta lembro-me bem: fomos a Atenas ganhar ao AEK (foi outra vez limpinho: perderam lá e cá e foram à vida deles) e no jogo da volta, na Ponte de S. João, estiveram 40 mil bracarenses. Só a receita de bilheteira deu mais de mil contos (fora os cachets das televisões, os contratos publicitários, o maketing e o merchandizing) e cada jogador levou para casa dois contos de rei. Assim é que é falar... No caso de Bino, e segundo o cronista Cruz dos Santos da Bola, foi a compensação para o “atrevimento e a combatividade” que denotou tanto a rasgar no flanco esquerdo como a participar na muralha defensiva, o que o levou a ser cotado como o melhor em campo.
E esta eu não vi nem li descrito em lado nenhum, mas aposto que, como com bracarense que é, o Bino também deu uns casquetes na confusão que se gerou na vinda dos gregos a Braga. Depois de sofrer uma entrada de Perrichon, Vassilion pontapeou Luciano no baixo ventre e, ainda segundo a Bola, “houve três minutos de porrada, empurrões e sopapos, ameaças e piropos” que só a intervenção da polícia conseguiu serenar. Hoje sei que o sr. Albino Sousa nem é homem de se meter em confusões, mas também não duvido que lhe deve ter sabido bem molhar a sopa no mau perder dos gregos. Desta vez houve dois arraiais: um de bola e outro de porrada, porque os limites da hospitalidade, para um homem minhoto de gema, acabam no baixo ventre.
Ainda nesse ano, Bino fez o jogo mais glorioso da carreira precisamente na visita do Glorioso a Braga, entre as duas mãos da eliminatória seguinte da taça das taças, com o Gyor. Pois dizia eu que os então campeões da Europa vieram a Braga ser humilhados, com ecos que soaram por todo o mundo. O Benfica e o Eusébio tinham sido aviados com quatro secos e, mesmo sem ter marcado, Bino foi considerado pelos especialistas do Record o homem do jogo. Não admira que, depois de ter dado tudo o que tinha para dar ao Sp. Braga, fosse recrutado em fim de carreira para passear a sua classe na milionária Liga do Canadá.
É por tudo isto e por muito mais que os Bravos da Boa Luz decidiram, muito justamente, juntar esta noite admiradores e amigos do Bino para a merecida festa de homenagem no ano em que se comemoram quatro décadas de um feito que fica para a eternidade. Porque foram estes rapazes que, no tempo em que os presos na cadeia de Braga construiam o Estádio 28 de Maio, já trocavam os olhos com as roscas do Bino, nas futeboladas que faziam no largo da Boa Luz. A prova de que ainda não esqueceram os nós cegos que o Bino lhes pregava é esta confraternização.

Parabéns ao Sr. Albino Sousa!

Vivam os Bravos da Boa Luz!!"


2006-03-03

A Casa dos Bravos



Bravo emigrado há 40 anos no Cánada de regresso às origens

O caro associado Faustino Ribeiro está de regresso às suas origens!
Feliz por rever amigos e antigos vizinhos, não deixou de marcar presença em algumas actividades básicas da associação.
Também faz questão de estar presente no jantar de homenagem do Bravo Bino, rumando de seguida para o Canadá, país que o acolhe há mais de 40 anos.
Nessa altura o seu pai emigrou levando consigo toda a família para fugir às agruras dos anos 50 e 60 e evitar um desgosto maior ao verificar a chamada de seus filhos para actividades com as quais não concordava antes do libertador 25 de Abril.
Faustino fez questão de posar para a foto frente à casa do seu avô, o muito conhecido e saudoso Faustino "Ferrador" lembrando tempos idos. Contudo os anos vividos no Canadá fazem com ele se sinta "mais de lá do que de cá" mas desejoso sempre de regressar por uns dias à terra que o viu nascer.
Os Bravos desejam uma boa estadia ao Bravo Faustino e que transmita a outros bracarenses residentes no Canadá, os valores típicos da nossa comunidade!

Salvé Bravo Faustino!